Investigaciones antecedentes destacan el papel de los mitos del amor romántico en la normalización de la violencia digital en relaciones sexoafectivas. Para analizar las experiencias adolescentes en Argentina, se realizaron 18 grupos de discusión mixtos en escuelas secundarias de Junín, Buenos Aires, con la participación activa de 199 estudiantes de entre 13 y 19 años. Los hallazgos indican que, aunque las acciones de monitoreo están generalizadas, son calificadas como «tóxicas» por el estudiantado. Además, son las chicas quienes sufren mayormente situaciones de agresión digital directa (acoso, extorsión y difusión no consentida), revelando que la violencia digital en el noviazgo es una forma de violencia de género. No obstante, su normalización comienza a ser cuestionada, debate que aparece en el aula apenas se abre la oportunidad.
Scientific literature evidences the role of romantic love myths in the normalization of digital violence within sex-affective relationships. As part of this examination of adolescent experiences in Argentina, 18 mixed gender focus groups were conducted in high schools in Junín, Buenos Aires, with the total participation of 199 students aged between 13 and 19 years old. The results indicate that even though the practice of monitoring the social media activity of romantic partners on social media is widespread, it is widely considered to be «toxic» behavior by students. The study found that girls suffer the most incidents of direct aggression online – harassment, extortion and non-consensual dissemination. This shows that digital violence in dating is a form of gender-based violence. Howe-ver, its normalization is beginning to be questioned by young people, and is the subject of debates in classroom whenever the topic is discussed.
Pesquisas anteriores destacam o papel dos mitos do amor romântico na normalização da violência digital em relacionamentos afetivo-sexuais. Para analisar as experiências dos adolescentes na Argen-tina, foram realizados 18 grupos focais de sexo misto em escolas secundárias de Junín, Buenos Ai-res, com a participação ativa de 199 alunos de 13 a 19 anos. Os resultados indicam que, embora as ações de monitoramento sejam generalizadas, elas são qualificadas como «tóxicas» pelo corpo dis-cente. Além disso, são as meninas que mais sofrem com situações de agressão digital direta —assé-dio, extorsão e disseminação não consensual—, revelando que a violência digital no namoro é uma forma de violência de gênero. No entanto, sua normalização está começando a ser questionada, um debate que aparece na sala de aula assim que surge a oportunidade.